domingo, 14 de agosto de 2011

Roteiro para Dez Dias - 8º Dia (1ª parte)

                         Despertar às 7h, café da manhã às 7h 30min. e sair do hotel às 8h.  Pegar o M 4, no sentido Porte de Clignancourt, e saltar na estação Denfert Rochereau, para fazer a correspondência para a Linha Charles de Gaulle-Étoile/Nation do M 6 (verde clara), e saltar na Place d'Italie.  Embarcar no M5 (laranja), Linha Place d'Italie/Bobigny-Pablo Picasso, saltando na estação Gare d'Austerlitz.  Voltar um pouquinho e fotografar o Hopital Pitié de La Salpetrière (estou dando ênfase a este e outros hospitais, porque mais adiante falarei sobre a Assistência Pública na França, em especial, em Paris).
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La Salpètrière, de não muito suaves recordações, mas as pessoas de coração imenso que ali conheci, Dra. Dagreou (falecida precocemente), Monsieur Phillipon, Monsieur Rivierez, Monsieu Didier (Médicos e Professores de mão cheia), Mme. Elisabeth (Infirmière) e demais  Colegas serão sempre lembradas com carinho.
           Se for do seu interesse, fotografar a Gare (onde chegam os trens vindos do centro da França), das mais simples.  Atravessando o Boulevard de l'Hopital, você estará na grande área ocupada pelo Muséum National d'Histoire Naturelle (85 Quai d'Austerlitz).  Outros acessos: Rue Cuvier e Rue Buffon.  Este é o local que considero de maior complexidade para vistar em Paris, ultrapassando mesmo o Museu do Louvre, ainda mais se você estiver acompanhado(a) de crianças e adolescentes.  Eu diria que cinco dias não são suficientes para descobrir e vivenciar tudo o que está para dentro dos muros do imenso Jardin des Plantes (25 hectares), que apresenta visitas guiadas e animações.
            Começa-se a visita descobrindo-se uma infinidade de variedade de plantas, todas catalogadas.  Eu já havia visto a tulipa negra no Canadá, mas a quantidade de cores e formas das tulipas que o jardim apresenta é de fazer-se ahs e ohs, a todo instante.  São mais de dois milhões de visitantes por ano e, como revela a programa do museu, um livreto muito bem elaborado para cada quatro meses do ano e que apresenta o que haverá de exposições, conferências e animações, são cinco as missões do local: pesquisa, apresentação de coleções, ensino, perícia e difusão.



             No Jardim você vai encontrar sanitários, lanchontes, restaurante, um grande Anfiteatro, uma Escola de Botãnica, uma Biblioteca, bebedouros com água potável, área de jogos, área de pique-nique e boutique.

             A dificuldade, se você só tem uma parte do dia destacada para chegar até aqui, é escolher o  que visitar, dentro dos grandes pavilhões, ao final do imenso jardim: Grande Galeria de l'Évolution, Galerie des Enfants, Galeries d'Anatomie comparée et de Paléontologie, Galerie de Mineralogie et Géologie (fechada por um ano, para renovação), Cabinet d'histoire du Jardin des Plantes, Grandes Serres du Jardin des Plantes e Ménagerie.  Cada setor tem uma tarifa diferente.

           Sugiro, para quem tem pouco tempo,a Grande Galerie de l'Evolution - 7 euros (no ticket há um aviso de que toda saída é definitiva, ou seja, você não pode entrar, visitar, sair para visitar outra galeria e querer retornar - para isto, deverá comprar novamente seu ticket) - tempo gasto, vendo uma animação ou outra: 2horas.  No interior de cada galeria há excelentes banheiros.
           Sair do Jardin des Plantes, pelo mesmo local em que tenha entrado.  Seguir para o Quai Saint Bernard, quando encontrará, ao seu longo, entre ele e o rio, numa extensão de 600 metros do Jardin Tino Rossi, o Musée de La Sculpture en Plein Air, criado em 1980, com mais de 25 peças de escultores diversos.  Aí, você matará dois coelhos de uma cajadada só:  conhecerá este magnífico museu ao ar livre e curtirá o charme de uma caminhada, num belo espaço verde, ao longo do Rio Sena.  Especial momento para fotos.
Escolhi esta escultura, não aleatóriamente, mas para que você veja a quantas anda o vandalismo em Paris.

Iolanda Lopes de Abreu