sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Roteiro para Dez Dias - 10º Dia

           Bonjour, amie!  Je suis très desolèe.  Seu último dia em Paris...desta vez.  Outras oportunidades virão.  Despertar às 7h.  Vamos aproveitar bem esta manhã, deixando tudo pronto no apartamento, dando uma choramingada na recepção do hotel, uma vez que o check-out deveria ser às 14h, mas cliente de nove pernoites, já é considerado V. I. P. e pode pedir para deixar a acomodação às 15h.  Trato feito, tomar o café às 7h 45min. e sair do htl às 8h15min.,  mas, atenção!  Você terá um rendez-vous para as 15h.   Seja pontual, para retirar a bagagem e aproveitar a sala de guarda de malas que o Ibis coloca à disposição dos hóspedes, e sair batido para fazer o que desejar, até às 19h, quando deverá retornar ao hotel e aguardar o transfer.
           Nossa direção?  Não há mais dúvida.  Estação Alésia do M 4, no 14º arr.,  para embarcar rumo a Porte de Clignancourt.  Iremos ao 2º arr.; desembarcar na estação Réaumur-Sèbastopol  para mais uns contatos com algumas passagens cobertas de Paris, em sua grande maioria, muito bem cuidadas e um charme à parte.

Passage du Grand Cerf: 145 Rue St. Denis.  Construída entre os anos 1825 e 1835.



Passage du Caire, com três entradas: 239 Rue St. Denis. 

Outra entrada da Passage du Caire
 
A Passage du Caire é a mais longa das que sobreviveram às reformas do Barão de Haussmann.

Galerie Vivienne: e, Rue des Petits-Champs.  Construída em 1823.  No seu interior, a Livraria Jousseaume, fundada em 1826 e a Livraria Siroux (esta nota é em homenagem  ao Grande Magistrado Paulista, Exmº. Sr. Dr. José Waldecy Lucena, um dos maiores estudiosos e conhecedores do Direito no Brasil.)

Chiquerésima, a Vivienne

Sebo, filatelia e cartões postais.  O chão, uma beleza à parte.  Esta Galeria é monumento histórico.

Passage Choiseul: 23 Rue St. Augustin.  Inaugurada em 1827.

Galerie Colbert: 4 Rue Vivienne.  Inaugurada em 1826, foi totalmente reformada e está agregada à Biblioteca Nacional e a diversas Faculdades de Paris.  Belíssimo o seu interior.


Fachada da Galerie Colbert

 
Passage des Panoramas: 11 Boulevard Montmartre. ´ Primeira passagem verdadeira de Paris, é de movimento intenso, durante todo o dia.



                Construídas no início do século XIX, as passagens cobertas foram muito importantes para a sociedade da época, acolhendo um comércio de boa qualidade.
             Inaugurada em 1860, a Passage des Princes foi a última a ser construída.



            Para fechar com chave de ouro este roteiro de dez dias, almoçar no Restaurante do terraço das Galeries Lafayette, para, ao final, retornar ao hotel.  Embarcar no M 7 (rosa), linha La Courneuve/Marie d'Ivry, no sentido desta última, para desembarcar na estação Châtelet e fazer a conexão do M 4 (roxa), linha Porte de Clignancourt/Porte d'Orleans, no sentido desta última e saltar na estação Alésia.  
             Depois de deixar a bagagem no reservado do hotel, tempo livre até à hora do transfer.  Sugestão:  Ir até o Arco do Triunfo e subir ao terraço, para ver todo o seu entorno, com o Champs Elysées à frente e o Grande Arche de La Défense, ao fundo, ou, se preferir, à Tour Eiffel, enfrentando uma filinha básica, para subir de elevador.  E então, valeu, não valeu?  Já está pensando em voltar?
Iolanda Lopes de Abreu