Ontem, postei a respeito do Centre Cultural Georges Pompidou, que recebe uma multidão de visitantes anualmente e hoje, dou um pulo para a beira do Rio Sena, onde encontramos os "bouquinistes" (lê-se buquiniçts), com suas bancas verdes de 2m de comprimento por 0,75m de largura e altura de 0,60m (no lado encostado na murada do rio) e 0,35m (no lado externo, para o quai), conforme metragem informada na Wikipedia.
Não sei o que seria da paisagem do Rio Sena se resolvessem tirar este acervo que foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO, onde são exibidos mais de 300.000 livros antigos, usados ou não, em meio a aquarelas, cartões, selos de coleção, gravuras e revistas, onde cada livreiro, para explorar o parapeito, ali apoiando suas "caixas", paga uma taxa anual à Prefeitura de Mairie de Paris.
Diariamemnte eles lá estão, expondo sua mercadoria, chova ou faça sol, mas é bem verdade que não têm um horário rígido de funcionamento. Uns abrem bem cedo, mas também recolhem-se antes do anoitecer. Alguns, às vezes, chovendo, não abrem o seu negócio. Assim, vale um lembrete. Passou, olhou, gostou, compre, porque de repente, ao voltar, poderá "dar com a cara na banca fechada".
Eles estão localizados, em sua grande maioria, no Quartier Latin, mas a limitação de sua área fica entre a Ponte Marie e o Museu do Louvre, na Rive Droit e, entre o Quai de la Tournelle e o Quai Voltaire, na Rive Gauche.
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Fonte: http://www.paris.fr/
Iolanda Lopes de Abreu
