quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Cheguei e Paris está um escândalo!

                 Olá fofuchos(as)!
                Cheguei, nesta cidade translumbrante, às 7h 50min, temperatura local de 10° e um céu lindo, lindo, lindo.  À tarde, depois de uma hora, a temperatura já girava em torno dos 23° e, no final do dia, voltou a esfriar, mas nada insuportável.   Não dormi nada, durante o voo, porque uma senhora passou muito mal, de hipertensão, sofreu um desmaio e foi um corre-corre danado, com passageiros médicos ajudando, assim, começou todo mundo a papear e a tomar sorvete, comer sanduíches e barrinhas de cereais,  e a entupir-se de refrigerantes e sucos no open bar (a Air France 'tá podendo...), para encurtar a viagem.  Não sobrou um único lugar vago e a minha pretendida Classe Executiva 0800, desta vez, não deu certo.
                 A passagem pelo controle de passaportes foi muito lenta (efeito cascata do 11 de setembro), mas felizmente minhas malas apareceram direitinho, na esteira.  Como alguns(mas) amigos(as) ficaram sabendo, no dia 9 de setembro, o Hotel onde eu  me hospedaria (o Ibis da Alésia e da Tolbiac não tinham vaga) cancelou a minha reserva feita em julho, porque tentou entrar em contato comigo, a respeito do cartão e eu estava no Rio.  O  Booking.com, intermediador, nada fêz, a não ser pedir desculpas.  É crível?
                  Em plena altíssima temporada, quase pirei, tentando, até à madrugada, tudo quanto era hotel, que coubesse no meu orçamento.  Dormi só durante três horas e, às 5h 30min., quando "deu um estalo", passei um email para Paris  para um anjo, que aluga apartamentos e quartos, no seu próprio, e que parecia  estar aguardando meu pedido de socorro, a fantástica Beatriz, filha do meu Oftalmologista, há 33 anos (vou fazer propaganda, porque ele é ótimo: Dr. Carlucio Andrade - Ed. Av. Central - Av. Rio Branco, gr. 1.113, Rio/RJ.).
                   Em questão de minutos, respondeu-me ofertando-me um quarto que vocês precisam ver (amanhã, fotografarei e mostrarei) e, sabem onde? No Boulevard Haussmann, quase dentro do Champs Elysées e por um preço abaixo do que eu pagaria no hotel,  com direito a Wi-Fi (aqui se lê assim mesmo), Televisão super nítida, ligação telefônica sem limite para o Brasil, copa-cozinha, três banheiros, lavanderia, elevador e a atenção dela e de seus filhos. Nada acontece por acaso, não é mesmo? E Deus está no comando, disto ninguém tem dúvida.
                    Mas ainda ocorreram dois imprevistos:  o serviço de shuttle falhou e não foi me apanhar no CDG, para o transfer (estou contando tudo isto para quando você resolver viajar sozinho-a, aguentar firme a situação, manter a calma e procurar resolver, da melhor forma, o impasse), decidindo-me por embarcar no ônibus da Air France - 15 euros, que me deixou no Arco do Triunfo, a 15 minutos a pé (puxando duas malas, a pasta com o notebook e bolsa de mão) do meu destino final.  Tudo tem de ter uma primeira vez, né?
                    O outro imprevisto foi o baita engarrafamento que ocorreu, entre o Aeroporto e o Stade de France (um dos grandes estádios de futebol daqui), que fêz com que a parte da manhã  ficasse inutilizada.  Como está escurecendo somente às 20h, resolvi, após um delicioso e relaxante banho, almoçar, depois descer o Champs Elysées a pé, mapeando-o, à esquerda, e abordar o 20° Arr - o da Edith Piaff (mas esta é uma história para, talvez, amanhã).  Depois, peguei um ônibus e fui para o Quartier Latin, onde jantei, aproveitando antes para dar uma olhada nas novidades da Livraria Gilbert Jeune e apreciar os artistas de rua, em frente à Fonte Saint Jacques.
                    Voltando para casa de metrô, resolvi ainda dar uma passadinha no Monoprix, para fazer umas comprinhas.  Agora, vou dormir, para recuperar as forças para amanhã.   São 23h.  A partir de hoje, farei duas postagens: uma daqui e outra, automática, já programada com antecedêncoa, no Rio.  Beijinhos.

Iolanda Lopes de Abreu       

Roteiro para Dezesseis Dias - 14º dia (1ª parte)

               Despertar às 8h, café da manhã às 8h 30min. e sair do hotel às 9h.  Embarcar  no M 4, sentido Porte de Clignancourt., e desembarcar na estação Réaumur Sebastropol.  Embarcar no M 9 (verde clara) linha Mairie de Montreuil/Pont de Sèvres, para saltar na estação Richelieu Drouot.  Vamos, inicialmente, conhecer mais duas passagens.  Elas estão localizadas na "zona do agrião", pois aí estão também o Museu Grévin e o Hard Rock Cafè.

A Passage Verdeau fica localizada entre o nº 6 rue de La Grange-Bateli|ère e o nº 31 rue du Faubourg-Montmartre.


A Passage Jouffroy está localizada entre o Boulevard Montmartre e a Rue de la Granje-Batelière e é movimentadíssima.
               Voltar à estação Richelieu Druout e embarcar, desta feita, no M 8 (roxa), sentido Balard, para desembarcar na estação Madeleine e fazer a conexão no M 12 (verde escura), sentido Porte de la Chapelle, para saltar na estação Pigalle.
           Já deslizamos por aqui, mas, neste roteiro em que temos mais tempo, vamos esmiuçar também mais esta área tão interessante (depois, ainda voltaremos a ela).  Caminhar em direção à estação Anvers.  'Tá bem, eu dou um tempinho para compras, argh (uma hora), fazer o quê, com este comércio agressivo à nossa volta?
           Subir à esquerda, em direção ao Funicular de Montmartre - aqui, sente-se bem que se está numa das poucas elevações de Paris - La Butte Montmartre. Embarcar no teleférico,  se quiser descansar as pernas.  Procurar ficar na parte de trás, para fotos.  Se não se importar com cansaços e desejar explorar bem o local, subir as escadarias que ficam ao lado, não as que vão dar em frente à Basílica. (Cuidado com as bolsas e mochilas).
 




               De repente, o que você vai encontrar na escadaria em frente à Sacre Coeur, lá no alto - muita música e gente do Mundo todo.

 
         
Iolanda Lopes de Abreu