segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Les Champs Elysées

Olá, Amigo(a)!
A partir de hoje, segunda-feira, dia 17 de outubro, e até quando não tenho idéia, estarei acampada, tentando postar com regularidade.
Resolvi fazer umas obrinhas aqui, proteladas desde que me mudei do 2º Distrito de Cabo Chuvoso, para cá, quando só modifiquei sala, corredor, quartos e varandas.
Agora, imagine!  Estou com tudo, inclusive armários, da cozinha, da área de serviço, do quarto de empregada e de três banheiros, infurnado na sala e num dos quartos do apertamento, literalmente falando.  Só não tem bagunça no quarto de dormir e no escritório, mas o note está na sala, num cantinho esmirradinho. 
O baticum nem me incomoda, poeira, quase não está havendo, falta de fogão, bem,  não poder preparar um cafezinho, em intervalos regulares, é brabeira.  Não sou de ferro.
A equipe acabou de sair e eu, logo pulei fora.  Fui deliciar-me com um expresso, mas os amigos Adriana e Marcos, da Art Mosaico, já haviam fechado a loja.  Em frente ao Suisso, não havia vaga para estacionar,  então, fui até a Livraria do Boulevard.  Pronto.  Foi o suficiente para extrapolar, por causa de uma estonteante torta de nozes.
Agora estou em forma. Procurarei não perder a garra.  Vamos à postagem de hoje.

           Muito bom chegar neste vôo Air France que sai do Rio de Janeiro às 16h 20min. (horário normal), porque às 8h você está descendo no CDG e, correndo tudo bem, o restante da manhã será gasto para acomodar-se no hotel, tomar um banho e fazer uma refeição, sobrando a tarde inteira (uh, la, la) e, se tiver fôlego, boa parte da noite, para já fazer agradáveis passeios na inenarrável PARIS.
                     Pois foi assim, que fiz e não contei, como se estivesse na minha primeira caminhada pela extasiante cidade.  Acabado o almoço (De passagem, entrei no O'Pani d'Arsène - 9, Rue Arsène Houssage - transversal à Avenue du Friedland - continuação da Haussmann e comi uma deliciosa e farta salada, que, com um suco de lata, saiu po 8 euros), resolvi descer a Avenue des Champs Elysées, pela calçada da esquerda, a partir do Arc de Triomphe e mapear as lojas, para você saber o que se encontra por lá, antes de seguir para o 20º Arrondissement, que estava no meu plano para o primeiro dia.
            
Aqui, na Place Gharles de Gaulle-Étoile, o movimento de turistas é sempre intenso, quer nos ângulos das Avenidas que chegam até ela, quer na base do arco, onde está a chama eterna e a homenagem ao Soldat Inconnu, quer no topo, de onde se tem um bela visão de La Défense, dos Champs Elysées e de todo o entorno, das 7h 30min, até às 21h.

            Logo no início (que, na realidade, é o final - depois, falarei mais um pouco sobre numerações dos prédios) da  avenida, estão os animadores de rua.

Este corner da Champs Elysées é o mais movimentado, não só  porque aí se localiza um ponto de embarque do Car Rouge, mas porque sempre estão presentes os artistas anônimos, sendo também um  excelente local para sacar fotos do Arco.

Os  dançarinos de rua e suas concorridas apresentações.

       No 148, um lojão translumbrante de jóias com  os apreciadíssimos cristais Swarovski, no 156 - a Cartier, no 154 - a Montblanc, no 146/150 - salas de cinema, no 144 - "Brioche Dorée" (Restaurant, Sandwisherie, Patisserie, Salon de Thé, Sorveterie).
              No 138 - McDonald's, no 136 - Grand Optical, no 134 - Peugeot Avenue (Cruzamento com a Rue Balzac), no 126 - Quality Burger Restaurant, no 124 - a Milady, que data de 1933, no 120 - a Mercedes Benz Gallery, no 118 - o  Lido de Paris, no 116 - Massimo Dutti.
             Nossa! Olhe com que me deparei, logo no 114, quase início da avenida (que, na realidade, é o final - depois, falarei mais um pouco sobre numerações dos prédios)!  A casa onde morou Santos Dumont (morava bem, né?).  Se fosse um bicho, teria conseguido devorar-me.  Quantas vezes já passei aqui e não vi a placa?  Pois é, agora, acho que estou mais atenta, vim com olhar de blogueira.

             No 112, a J. M. Weston (calçados finos masculinos). Só para você viajar com uma reserva de moeda considerável, vou dar uns precinhos básicos dos sapatos da lojinha: um par, em crocodilo: 3.950 euros; um par, em couro de cobra: 1.600 euros; um par de couro, basicão: 610 euros. O máximo desta chiquerésima sapataria é que você encosta na vitrine, copia todos os preços que desejar e o empetecado do atendente, não ousa perguntar: "Posso ajudar? A senhora não quer dar uma entradinha? Temos outros modelitos aqui no interior da loja." No mínimo ele quer que você vaze, dali, lazarento(a) pobre!!!
                 Diverti-me tanto com a cara de espanto do empertigado vendedor, que perdi a numeração das lojas. Deixei de registrá-las, mas, na sequência, você encontrará: Adidas (All Originals), Aviation Club de France, Marionnaud, Yves Rocher (tudo em produtos de beleza), Eden (calçados e bolsas femininas), France Soir, Morgan (roupas finas), H&M, Paul (sanduíches e saladas), "Brioche Doré" (Aí, não resisti, né? Já tinha feito vista grossa ao passar pela primeira.  Devorei um folheado de maçã - 2,10 euros) e Tissot (relógios).
                 No 74 - Galerie de Claridge (com uma FNAC, na entrada), no 68 - a "minha" loja charmosíssima da Guerlain, no 64 - Maboussin (jóias),


no 62 - Quick (Fast Food), no 58 - Monoprix (para você comprar sua água, sucos e refrigerantes, a bom preço, e também lanchinhos para passeios), no 54 - Virgin Megastore enooooooorme, como diz o nome; no 52 - Naf Naf (roupas femininas), no 50 - Pomme de Pain (doces, folheados, sorvetes), no 48 - cinemas da Rede Gaumont.
                   No 46 - Lojão da Disney (deplorável - cheio de porcariol), no 42 e no 38 - Zara, no 40 - Citröen, no 36 - GAP.  Faltando umas poucas lojas, resolvi aproveitar a estação do Métro Franklin D. Roosevelt, para ir, fazendo conexão na estação Hôtel de Ville, ao 20º éme - Belleville, sobre cujo passeio já postei.           

Iolanda Lopes de Abreu