segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Versailles sempre surpreende.

Se você tiver tempo de sobra em Paris, para aproveitar seus dias de férias, deve dar uma chegadinha a Versailles, mesmo já tendo estado por lá, porque o maior palácio da Europa, com seus fantásticos jardins, onde na época do Rei Sol viviam mais de 18.000 pessoas, sempre surpreende.


 
Neste início de outono (setembro de 2011), com temperaturas escaldantes, resolvi ir até lá, pela oitava vez, para exclusivamente caminhar pelos jardins, atraída pelo espetáculo Les Grandes Eaux Musicales de Versailles, cujos horários (vd. no folder a seguir) foram amplamente divulgados.  Ingresso: 8 €.



 
Particularmente, devo dizer que fiquei surpresada.  Não vi nada de novo nem, excepcional, corroborando minha afirmação  de que Versailles surpreende sempre, pena que, também, negativamente.  Acho que havia criado uma expectativa muito grande, querendo ver algo parecido com as espetaculares fontes de Villa d'Este - Tivoli, na Itália, pertinho de Roma.  Ledo engano.


Chegando aos jardins um pouco depois da apresentação das 12h -  duração: 40min. - consegui circular, fotografando detalhes para o blog, quando percebi que, entre uma apresentação e outra, as fontes não funcionam no seu simples objetivo - jorrar água.   Pela programação que recebi, também verifiquei que os Grandes Concertos somente são apresentados nos meses de junho e julho.


As Fêtes Vénitiennes (espetáculo náutico - parada de gôndolas - e pirotécnico), no Grand Canal, por sua vez,  também só ocorrem em dias prédeterminados dos meses de junho e julho e Le Carnaval de Venise, na Orangerie, acontece em um único dia de julho, sendo certo que para todos estes eventos há de ser feita reserva.

De todas as fontes que apreciei, em funcionamento na hora do espetáculo, ao som de músicas dos grandes mestres, exemplificativamente Vivaldi, a que mais me agradou foi a do Bosquet de la Colonnade.
J. H. Mansart desenhou este círculo com 32 colunas jônicas de mármore, ligadas por arcos, em 1684.


Com o calor que fazia (28º, às 14h 45min.),  a vontade que dava era de mergulhar
em uma dessas fontes e ficar ouvindo música.


Iolanda Lopes de Abreu