quinta-feira, 3 de novembro de 2011

OK! Vocês venceram!

VI.  No "Tour dos Cemitérios", alcançaremos hoje a Basilique de St-Denis.  Cemitério?  Basílica?  Ela pirou, dirão vocês.  A Basílica de Saint Denis é a necrópole dos reis da França, considerada o "Cemitério Real da França".
A Catedral, imponente, magnífica, foi a primeira manifetação de arte gótica e constituiu-se num modelo para as catedrais do fim do século XII, sendo a única na Europa que abriga tumbas do 12º ao 16º século.


Para chegar até lá, você deve pegar o Mº 13, direção Saint Denis/Université e desembarcar na estação Saint Denis.  A parte anterior ao púlpito e a sala das vestes monárquicas, à esquerda, têm entrada livre.  Saindo pela porta da direita, ao centro da Abadia, você acessará uma bilheteria, onde comprará o ingresso (7 euros) para ver e fotografar (livre) as tumbas dos reis, rainhas e seus familiares, e, também, apreciar uma arte funerária de fino gosto. 

Houve uma fase em que a Catedral entrou em decadência, mas Napoleão 1º fêz executar reparos urgentes e a igreja passou a funcionar para cultos em 1896  mas isto fica para quando eu puder (já estou impciente) falar da História de Paris e seu entorno.

Os vitrais são belíssimos.  Duas enormes rosáceas deslumbram os visitantes.

As roupas dos reis são riquíssimas e fantásticas.






O Rei Dagoberto faleceu em 638.


"Repousam" em St. Denis 46 reis, 32 rainhas, 63 príncipes e 10 grandes servidores da Coroa,  mas é bom observar que a abadia contém bons exemplos de tumbas cadavéricas, porém as efígies de muitos dos reis e rainhas estão em suas próprias tumbas, mas durante a Revolução Francesa estas tumbas foram abertas por trabalhadores sob ordens de oficiais revolucionários. Os corpos foram removidos e despejados em dois grandes fossos próximos e dissolvidos com cal.
Reis: Clóvis I (465 - 511), Childeberto I (496 - 558), Aregunda (c.515 - c.573), Fredegunda (Esposa de Chilperico I) (? - 597), Dagoberto I (603 - 639), Clóvis II (635 - 657), Carlos Martel (686 - 741), Pepino, o Breve (714 - 768) e sua esposa Berta de Laon (726-783), Carlomano I rei dos Francos (c.751 - 771), Carlos II, o Calvo (823 - 877) (seu monumento foi derretido) e sua esposa, Ermentrude de Orléans (823 - 869), Carlomano II (866 - 884), Roberto, o (972–1031) e Constança de Arles (c. 986 - 1032), Henrique I (1008-1060), Luís VI (1081-1137), Luís VII (1120-1180) e Constança de Castela (1141-1160), Filipe II Augusto (1180-1223), Carlos I da Sicília (1226 - 1285), rei das Duas Sicílias (1266-85). Uma efígie cobre o sepulcro de seu coração.  Filipe III, o Ousado (1245 - 1285), Filipe IV, o Belo (1268 - 1315) e Isabel de Aragão (1247 – 1271), Leão V da Armênia (1342 - 1393), Luís XII (1462 – 1515), Francisco I (1494 - 1547), Henrique II (1519 - 1559) e Catarina de Médici (1519 – 1589), Francisco II (1544 – 1560), Carlos IX (1550-1574) (sem monumento), Henrique III (1551 -1589) (monumento no sepulcro do coração), Henrique IV (1553 - 1610), Luís XIII (1601 – 1643), Luís XIV (1638 – 1715), Luís XV (1710 – 1774), Luís XVI (1754 – 1793) e Marie Antonieta (1755 – 1793), Luí XVII (1785 - 1795) (Apenas seu coração. Seu corpo foi despejado em uma cova anônima) e Luí XVIII (1755 - 1824).

Outros membros da realeza e da nobreza: Nicolau Henrique, duque de Orleans (1607-1611), filho de Henrique IV, Gastão, duque de Orleans (1608-1660), filho de Henrique IV, Maria de Bourbon, duquesa de Montpensier (1605-1627), esposa de Gastão, Margarida de Lorena (1615-1672), duquesa de Orleans e segunda esposa de Gastão, Ana Maria Luísa de Orleans (1627-1693), la Grande Mademoiselle, Marguerite Louise d'Orléans (1645-1721), grã-duquesa da Toscana, João Gastão de Orleans, (1650-1652), duque de Valois, Maria Ana de Orleans, (1652-1656), Mademoiselle de Chartres, Henriqueta Maria de França (1609-1669), rainha consorte de Carlos I da Inglaterra, Filipe I, (1640-1701), irmão de Luís XIV, Princesa Henriqueta da Inglaterra (1644-1670), primeira esposa de Filipe, Isabel Carlota do Palatinado (1652-1722), segunda esposa de Filipe, Maria Teresa de Espanha (1638-1683), consort of Louis XIV, Luís, le Grand Dauphin,  (1661–1711), Duquesa Maria Ana da Baviera, delfina da França, esposa de Luís, Princesa Ana Elisabete de França (1662), filha de Luís XIV, Princesa Maria Ana de França (1664), filha de Luís XIV, Maria Teresa de França (1664), filha de Luís XIV, Felipe Carlos de França (1668-1671), duque de Anjou, filho de Luís XIV, Luís François de França (1672), duque de Anjou, filho de Luís XIV, Filipe de Orleans (1674-1723), regente de França, Luís, Duque da Borgonha (1682-1712), duque da Borgonha, Maria Adelaide de Saboia (1685-1712), duquesa da Borgonha, Luís da França (1704-1705), duque da Bretanha, Luís da França (1707–1712), duque da Bretanha, Carlos de Bourbon (1686–1714), duque de Berry, Maria Luiza Elizabete de Orleans (1693-1714), duquesa de Berry, Na (não batizada) d'Alençon (1711). Carlos d'Alençon(1713), duque de Alençon, Maria Luiza Elisabete d'Alençon (1714)Maria Leszczyńska (1703-1768), consorte de Luís XV, Princesa Luísa Isabel da França (1727-1759), Duquesa de Parma, e irmã gêmea, Princesa Henriqueta da França (1727-1752), filha de Luís XV, Princesa Maria Luiza de França (1728-1733), filha de Luís XV, Luís da França (1729–1765), Delfino da França, Infanta Maria Teresa Rafaela da Espanha (1726-1746), primeira esposa de Luís de Bourbon (acima), Maria Josefa de Saxônia (1731–1767), segunda esposa de Luís, Filipe II (1730-1733), duque de Anjou, Princesa Maria Adelaide de França (1732-1800), filha de Luís XV, Princesa Vitória de França (1733-1799), filha de Luís XV, Princesa Sofia de França (1734-1782), filha de Luís XV, Princesa Luísa Maria de França (1737-1787), filha de Luís XV, Luís José Xavier François, Delfino de França (1781-1789), primeiro filho de Luís XVI e Maria Antonieta, Princesa Maria Sofia Helena Beatriz de França(1786-1787), segunda filha de Luís XVI e Maria Antonieta.

Obs.:  Não fosse a Wikipedia, excelente fonte de consulta, não teria sido possível catalogar todos estes nomes, porque o afluxo de visitantes  ao local é grande, o que dificulta o trabalho.


Iolanda Lopes de Abreu