quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

La Bohème, La Bohème...

Je vous parle d'un temps que les moins de cent ans...
Montmartre en ce temps-là accrochait ses lilas...
http://youtu.be/Lg6xvp3iLnA

http://www.vagalume.com.br/charles-aznavour/la-boheme-traducao.html#ixzz1kbH0ZII2

La Bohème Charles Aznavour e Josh Groban /Charles Aznavour
Je vous parle d'un tempsQue les moins de vingt ansNe peuvent pas connaîtreMontmartre en ce temps-làAccrochait ses lilasJusque sous nos fenêtresEt si l'humble garniQui nous servait de nidNe payait pas de mineC'est là qu'on s'est connuMoi qui criait famineEt toi qui posais nueLa bohème, la bohèmeÇa voulait dire on est heureuxLa bohème, la bohèmeNous ne mangions qu'un jour sur deuxDans les cafés voisinsNous étions quelques-unsQui attendions la gloireEt bien que miséreuxAvec le ventre creuxNous ne cessions d'y croireEt quand quelque bistroContre un bon repas chaudNous prenait une toileNous récitions des versGroupés autour du poêleEn oubliant l'hiverLa bohème, la bohèmeÇa voulait dire tu es jolieLa bohème, la bohèmeEt nous avions tous du génieSouvent il m'arrivaitDevant mon chevaletDe passer des nuits blanchesRetouchant le dessinDe la ligne d'un seinDu galbe d'une hancheEt ce n'est qu'au matinQu'on s'asseyait enfinDevant un café-crèmeEpuisés mais ravisFallait-il que l'on s'aimeEt qu'on aime la vieLa bohème, la bohèmeÇa voulait dire on a vingt ansLa bohème, la bohèmeEt nous vivions de l'air du tempsQuand au hasard des joursJe m'en vais faire un tourA mon ancienne adresseJe ne reconnais plusNi les murs, ni les ruesQui ont vu ma jeunesseEn haut d'un escalierJe cherche l'atelierDont plus rien ne subsisteDans son nouveau décorMontmartre semble tristeEt les lilas sont mortsLa bohème, la bohèmeOn était jeunes, on était fousLa bohème, la bohèmeÇa ne veut plus rien dire du tout
La Bohème (tradução)
Eu vos falo de um tempo Que os de menos de vinte anosNão possam saberMontmartre naquele tempo Pendurava suas lilás Até sob nossas janelas E se o humilde mobiliado (quarto) Que nos serviu de ninho Não pagava uma minaÉ lá que a gente se conheceu Eu que chorava miséria E você que posava nua
A boêmia, a boemia,Isso queria dizer: a gente é felizA boêmia, a boemia,Nós só comíamos um dia em dois
Nos cafés vizinhosNós éramos algunsQue esperávamos a glóriaE apesar da misériaCom o estômago oco Nós não deixamos de acreditar E quando alguma taverna Contra uma boa comida quente Nos levava uma tela Nós recitamos versosJuntos ao redor do aquecedorEsquecendo do inverno
A boemia, a boemiaIsso queria dizer: você é bonita A boemia, a boemiaE nós tivemos tudo do gênio
Freqüentemente me aconteciaDiante do meu cavaletePassar noites brancasRetocando o desenhoDa linha de um peitoDa curva de um quadrilE isto só pela manhãA gente se sentava finalmenteAntes de um café com creme Esgotados mas deliciadosÉ preciso que a gente se ameE que a gente ame a vida
A boemia, a boemiaIsso significava dizer que se tem vinte anos A boemia, a boemiaE nós vivíamos do ar do tempo
Quando ao acaso de dias Eu vou dar uma voltaAo meu antigo endereçoEu não reconheço maisNem paredes, nem ruasQue viu minha mocidadeDo alto de um escadariaEu procuro o atelierDo qual mais nada sobreviveDa sua nova decoração Montmartre sempre triste E as lilás morreram
A boemia, a boemiaA gente era jovem, a gente era louco A boemia, a boemia Isso não quer dizer absolutamente nada
 
 
Lucien Valéry, o último proprietário do Restaurante La Bohème, onde gosto de almoçar e/ou jantar (dirigiu de 1985 a 2011, com sucesso, este lugar no alto de Montmartre, assistido por seus três filhos) nos deixou no ano passado.  Ele modificou por duas vezes o visual do Cabaret de La Bohème.  Suprimiu o salão de baile e criou uma grande sala de restaurante, com decoração néo-italiana. 
 
"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor..." I Cor. 13:13
 
Iolanda Lopes de Abreu