Abandonado no século XVIII, o palácio veio a servir de local para a manufatura de Porcelana de Vincennes, precursora da Manufactura Nacional de Sèvres, e, mais tarde, de prisão do Estado. O Marquês de Sade, Mirabeau e Diderot foram ali presos.
Em 1796, o palácio foi convertido em arsenal, abrigando depois a seção histórica do exército. Em 1804, o Duque d'Enghien foi fuzilado no fosso do palácio.
Nomeado governador do palácio por Napoleão, o general Pierre Daumesnil defendeu-o com perseverança durante a ocupação de Paris, pelas tropas russas e prussianas, em 1815. Estes últimos, que queriam tomar conta do arsenal do palácio, bateram-se contra a intransigência do general. Com menos de 200 homens, este resistiu, apesar das pressões e das tentativas de corrupção, no centro do forte, durante mais de cinco meses. Acabou por capitular sob a ordem de Luís XVIII e por sair da fortaleza com a bandeira tricolor.
Fonte: Wikipédia
Iolanda Lopes de Abreu