Encontrei estes dados no paris.fr e achei-os tão interessantes, que resolvi transcrevê-los, sem nada acrescentar.
A malha do metrô de Paris tem uma densidade única no mundo: nenhum lugar fica a mais de 500 metros de uma estação de metrô. No total, são 300 estações. As linhas de metrô revelam-se verdadeiros fios de Ariadne para voltar no tempo: cada nome de estação nos convida a visitar um momento marcante da história da França e de sua capital.
Os nomes
Entradas artísticas
Pelas bocas de metrô "Art nouveau" criadas por Hector Guimard, os letreiros das entradas parecem escaravelhos de ouro, os postes de iluminação inclinam-se por cima das escadarias como graciosas tulipas, e as coberturas da entrada ostentam suas marquises de vidro em forma de libélula.
Hoje, 86 acessos "Art Nouveau" estão inscritos na lista dos monumentos históricos, dentre os quais Châtelet (Place Sainte-Opportune), Saint-Michel, Avron, Porte Dauphine, Daumesnil, Place d’Italie, Ménilmontant, Alexandre Dumas etc.
Outros acessos de estilo neoclássico, projetados por Marie-Joseph Cassien Bernard (1848-1926), aluno de Charles Garnier e arquiteto vencedor do grande Prêmio de Roma, foram construídos em diversos lugares da capital: Opéra, Concorde, République.
Para o centenário do metrô parisiense, Jean Michel Othoniel criou, no ano 2000, "le kiosque des noctambules" (quiosque dos noctâmbulos), estrutura de guirlandas de bolas de vidro multicoloridas, na entrada da estação Palais Royal (Place Colette).
Obs.: Transcrito do website oficial da França.
Iolanda Lopes de Abreu
O metrô de Paris vale-se tanto de nomes de lugares, como de pessoas, para nomear suasa estações. Constitui, por si só, um panteão dos lugares de memória da história nacional.
Nomes de batalhas vitoriosas: Iéna, Solférino, Alesia, Bouvines etc. Nomes de monumentos: Invalides, Odéon, Champ de Mars-Tour Eiffel, Musée d’Orsay, Palais Royal-Musée du Louvre etc.
Nomes de atividades hoje caídas no esquecimento: Gobelins, Glacière etc. Mas também personagens históricos: Philippe Auguste, Etienne Marcel, Saint-Georges Robespierre, Mirabeau, Gambetta, Felix Faure etc.
Muitos nomes ligados à Segunda Guerra Mundial e à Resistência: Charles de Gaulle, Frankin D. Roosevelt, Guy Môquet, d’Estienne d’Orves, Maréchal Juin, Félix Eboué, Georges Mandel, Gabriel Péri, Charles Michel, Marx Dormoy, Jacques Bonsergent, Colonel Fabien, Jacques Duclos etc.
Nomes de poetas e escritores dão seus nomes a cerca de vinte estações: Voltaire, Victor Hugo, Zola, Alexandre Dumas, Rères Goncourt mas também escultores: Pigalle, Falguière, ou cientistas: Monge, Pasteur, Pierre e Marie Curie etc.
Sem esquecer o engenheiro Fulgence Bienvenüe, o "pai" do metrô parisiense.
Entradas artísticas
Pelas bocas de metrô "Art nouveau" criadas por Hector Guimard, os letreiros das entradas parecem escaravelhos de ouro, os postes de iluminação inclinam-se por cima das escadarias como graciosas tulipas, e as coberturas da entrada ostentam suas marquises de vidro em forma de libélula.
Hoje, 86 acessos "Art Nouveau" estão inscritos na lista dos monumentos históricos, dentre os quais Châtelet (Place Sainte-Opportune), Saint-Michel, Avron, Porte Dauphine, Daumesnil, Place d’Italie, Ménilmontant, Alexandre Dumas etc.
Outros acessos de estilo neoclássico, projetados por Marie-Joseph Cassien Bernard (1848-1926), aluno de Charles Garnier e arquiteto vencedor do grande Prêmio de Roma, foram construídos em diversos lugares da capital: Opéra, Concorde, République.
Para o centenário do metrô parisiense, Jean Michel Othoniel criou, no ano 2000, "le kiosque des noctambules" (quiosque dos noctâmbulos), estrutura de guirlandas de bolas de vidro multicoloridas, na entrada da estação Palais Royal (Place Colette).
Obs.: Transcrito do website oficial da França.
Iolanda Lopes de Abreu
