Quando vi, no Magazin de Bordo da Air France, que o Palais Royal estaria aberto à visitação, não pestanejei e coloquei-o em primeiro lugar, na minha lista do segundo e último dia das Jornadas do Patrimônio. Amigos(as), fiquei ma-ra-vi-lha-da. Soberbo! Magnífico!
Terminada a visita, levei a Aparecida para conhecer os Jardins do Palácio. Ah, antes que me esqueça, este ano, uma novidade - não havia tapumes isolando as obras intermináveis, sobre as quais já lhes falei, então, vejam agora, a entrada, pelo lado oposto do Louvre, "de corpo inteiro".
Fotografo daqui, fotografo dali, falo do canhão que é disparado toda quarta-feira, exatamente às 12h e... distraio-me, saindo pelo canto esquerdo para irmos ao Museu Carnavalet. Cansaço? Desencontros? Aborrecimentos acumulando-se? Sei não, mas um erro deste porte é inadimissível para quem está pisando nesta cidade fantástica.
Mas, se não há remédio, remediado está - confundi a saída dos Jardins do Palais Royal com as da Place des Vosges - andamos para cá, andamos para lá (nunca um erro resulta em inutilidade para um roteiro, por aqui) , assim, mostrei à Aparecida a entrada da espetacular Bibliothéque Nationale de France (não entramos, porque já a conheci em outra Jornada), atravessamos a Passagem Coberta Vivianne, alcançamos um Brocante e passamos pelo espetacular Banque de France (onde também não entramos, por já o ter visitado em outra Jornada).
Uma vez que Aparecida começava a reclamar, o que tem sido a tônica deste giro pela França (ah, como me alertaram!), resolvemos pegar um táxi para irmos almoçar no Marais - num Bistrô que ninguém dá nada por ele, mas que serve uma comida supimpa e está sempre lotado. Corrida do táxi: . Saindo dali, fomos ao Museu Picasso - um absurdo! Incluído nas Jornadas do Patrimônio, estava cobrando €11, pelo ingresso. Em represália, não entramos - esperei, durante anos que as suas obras acabassem (só foi reinaugurado no ano passado) e queria dar o pulo do gato visitando-o de graça, daí...
Seguimos para o Museu Carnavalet - está em estado lastimável. E eu que gostava tanto de entrar ali! Salas fechadas, segundo avisos, para exposições especiais.
Muita gente na rua, muita música em todo canto, mas, só reclamações: "anda-se muito", "muita escada para subir", frio (frio? 28º) e blá, blá, blá. Fomos à Place des Vosges - mostrei a Casa de Victor Hugo (já estive lá dentro umas três vezes), entramos no Hôtel de Sully e pegamos um ônibus para irmos à Feira das regiões do Sudoeste de Paris - à beira do Senna, a cotê da Notre Dame. Show! Voltamos para casa. Uma pena, porque perdi duas visitas agendadas: o Musée du Barreau e o Palai de la Bourse.
Iolanda Lopes de Abreu
Um comentário:
Oi, Iola!!!
Dá próxima vez, vou me apresentar pra viajar pra Paris com você.
Acho que você sabe mais de Paris do que os próprios parisienses.
Bjs
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