Pois é, hoje foi dia de colocar, literalmente, a mão na massa.
Como eu sou "colunável" e não posso carregar peso, ajudei a Madame B a transportar, num caminhão (vejam o que chamam de caminhão, aqui - "chique do úrtimo"), 96 rolos de tecido para uma stockage em Angers, acondicionados nele por dois rapazes contratados pela Patrícia (Pouki para os íntimos) que, junto com seu irmão, o gato Thiago, deram uma ajuda insopesável.
Mas ajudei, como? Dirigindo o caminhão, dear Watson, tão simples quanto dois e dois são cinco.
Madame B, lá pelas 12h 30min, dando sinal de cansaço, passou-me a direção do possante e eu, aproveitando que estava na A 11 - E 50, entre Le Mans e Angers, meti bronca, na maior descontração, rodando a uma média de 120km/130km por hora. Não acredita? Veja, em especial, a foto onde aparece um caminhão na estrada, no sentido contrário. O interessante é que a gente mantém o pé no acelerador e só se preocupa em sinalizar para a direita e para a esquerda, ultrapassando caminhões enormes, que são incontáveis.
E aí, quando apareceu a enorme indicação "24 Horas de Le Mans", eu me senti... Perto da entrada de Angers, abandonei o cock-pit, passando a direção para a Beatriz, porque circular dentro das cidades é très, très complicado para mim. Na volta, como já saímos tarde e estava escurecendo, não pude pegar na direção, porque tenho dificuldade para dirigir com um bando de luzes à minha frente, devido à visão diminuída.
Hoje foi massa. Bombei!!!
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Pouki, a filha de Madame B. tem uma força de fazer inveja a muito homem metido a machão. |
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Thiago bem que faz pose, mas a irmã dá de dez nele. |
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Simpáticos e de bem com a vida,, não negaram fogo. |
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Madame B não conseguiu conduzir o caminhão para dentro do prédio, então, o carregamento foi feito em pleno Bd. Haussmann |
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Parecia que numca iria acabar. |
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E onde estavam estes rolos de tecidos enoooooormes? Na adega do apartamento de Madame B. Inenarrável.
Agora, veja-me em ação. Sem lenço nem documento internacional...
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Iolanda Lopes de Abreu