sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Ainda nevando., na Cidade Luz. Onde ir, onde não ir?

Poucos dias de férias para curtir Paris e você dá de cara com este frio intenso e, muita neve...  Nada de ficar no hotel.   Sem transporte público circulando pela cidade?  Vá à pé.  Destaque o essencial e, pernas para que te quero.  Fotografe.
Na sua programação, ida a Versailles?  Não, não vá. Este Palácio é para ser curtido num dia bastante ensolarado, porque os jardins são vastíssimos e as distâncias entre os pavilhões são consideráveis.
Mude seu destino para a pequena, bela e pacata Compiègne, com seu fantástico Palácio (de belo mobiliário), Casa de Chá e Restaurante, tudo juntinho e pertinho de Paris - uma hora de trem.  Lá você passará horas entretido(a) com trocentos detalhes, ao abrigo das intempéries.
Ah, mas vc queria dar uma escapada e ir até Giverny, para curtir Monet?  Esqueça.  Este lugar é destino legal somente entre os meses de junho e outubro.  Os jardins, agora, com neve, devem estar apenas ridículos  E como nada no interior da residência do artista pode ser fotografado...
Mas você ficou focado(a) no Balon-Air, não foi?  Risque esta ideia do papel.  Ele não deve estar subindo nem para medir a pressão do ar. rsrsrs. Corra para a Tour Montparnasse.  Ainda que a visibilidade seja quase nenhuma, você terá a deliciosa subida e, descida, no elevador ultra rápido, poderá fazer comprinhas na lojinha lá no topo, olhará, pelos janelões, tentando ver os pontos turísticos que estão descritos nas vidraças e ainda poderá tomar um delicioso chocolate chaud e saborear um apetitoso croissant.
Não reclame, nem fique Frustrado(a). Turismo é assim mesmo.  Já imaginou quantos turistas estiveram na França, nesta mesma época, e não viram a neve cair nem na sua forma mais branda (floquinhos que, ao chegarem ao chão, se dissipam)?   É mais ou menos tão frustrante quanto ir a Capri, fazer o passeio de barco e não poder entrar na Gruta Azul, porque a maré está muito alta (Eu mesma, só numa terceira ida a esta bela área da Itália, consegui chegar lá dentro.).  

Iolanda Lopes de Abreu  

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