Bem, ir da estação de trem, no centro de Chantilly, até o Château, é fácil, agora, retornar é o ó do borogodó.
Acabado o espetáculo de equitação, dirigi-me à porta de entrada do Château, uma vez que não tinha um portable, para solicitar uma ligação para o ponto de táxis. Caía uma chuvinha fina, mas que não incomodava, afinal, eu estava com uma sombrinha.
O Porteiro do Château, muito gentil, tentou um número telefônico, depois outro, nada. Ninguém atendia no ponto de táxis. Voltou com a informação delicada, mas drástica. "É muito difícil eles virem até aqui, buscar passageiro, ainda mais com chuva. A senhora terá de seguir a pé. Siga contornando o Hipódromo." Quase chorei de raiva.
Fazer o quê? Sozinha, meio receosa, enfrentei 30 minutos de caminhada solitária. Em dado momento, senti-me perdida, num cruzamento da estrada Na maior, parei o carro de uma empresa, que passava, e solicitei informação. "A gauche e tout droite, madame!"
Quando avistei a Gare, respirei aliviada.
Frente do Hypodrome
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Todo o trajeto apresenta deliciosas surpresas aos olhos. |
Às 16h 17min., adquiria meu bilhete, para um trem que passaria às 16h 47min., em direção à Gare du Nord.
Ao chegar ao meu destino, embarquei no bus 43, que me deixou em casa, no bd. Haussmann.
Iolanda Lopes de Abreu