Pois é, Amigos(as), mosquitos em Paris.
Na terceira noite de sono, já um pouco mais descansada e lá pelas tantas da madruga, um zumbido começou a querer tirar-me do sério.
Virei-me de lado e pensei: puxa, tanta coisa boa para povoar meus sonhos e eu aqui, sonhando com mosquitos...
De repente, o zumbido novamente. Agucei o ouvido e percebi que um representante da espécie estava tentando acabar com a paz reinante. Teria trazido o infeliz na mala?
Fiquei prestando atenção e percebi que ele zumbava (será que existe este termo?) diferente. Ah, ele zumba em francês, é claro!
Não, não tem perdão. Irá para a guilhotina, oops, isto não nos pertence mais!
Dei um salto da cama e acendi a luz. Medida eficaz no Brasil, porque, pego sorrateiramente em sua sanha musical, ele gruda na parede e é facilmente capturado.
Que nada! Vi o danadinho (solitário) bailando pelo ar. Parecia querer divertir-se comigo. Ah, minha raquete elétrica, lembrei-me dela, desolada.
Descobri então que os mosquitos franceses são mais dóceis e fáceis de serem pegos, porque, recobrada do meu estado de choque, consegui esmagá-lo, sem nem persegui-lo, entre as minhas mãos - pardon monsieur. Ou seria madame?
O episódio impediu-me de engatilhar no sono, imediatamente. Mosquitos em Paris? Confirmado pela minha anfitriã, logo ao amanhecer.
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Chamada de folha de rosto do caderno principal de O Globo de 11/10/2011(matéria dO Globo PLANETA Terra):
"Dengue já alarma países europeus. Casos de dengue começam a surgir em países europeus, como a França. A expansão da doença é vista como consequència do aquecimento global. No Rio, a ameaça é que a epidemia será a pior da História."
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Há uns trinta e cinco anos, li um livro e do título não me recordo, cujo tema era a invasão incontrolável de insetos no Mundo todo, acabando por exterminá-lo. Achei um absurdo, mas... Você optaria pela cremação? Esta é uma medida de higienização. Meus pais foram cremados.
Iolanda Lopes de Abreu
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