V. Continuando o "Tour dos Cemitérios", passaremos no Cemitiére de Montmartre, localizado numa área de 14ha, com 20.000 concessões, no nº 20, av. Rachel - 18º Arrondissement - Métro 13, estação La Fourche ou Métro 2, estações Place de Clichy e Blanche. Foi criado após o fechamento do Cimetière des Innocents.
Ele foi utilizado como fossa comum durante a Revolução (sua origem remonta à execução de guardas suissos pelos insurretos, em 10/08/1792) e foi oficialmente aberto em 1825. O guides-bleus o aponta como cemitério por excelência dos artistas e pessoas das letras e, também, um verdadeiro museu da estátua funerária.
Você pode visualizá-lo de cima, circulando pela Rue Caulaincourt, que o divide em duas sessões. Entre as celebridades que repousam aí, podem ser citados: autores como Stendhal, os irmãos Goncourt, Henry Beyle, os compositores Berlioz e Offenbach (que escreveu o conhecidíssimo tema do Cancã); os diretores de cinema François Truffaut e Henri Geoges Clouzot, os pintores Edgar Degas e Poulbot, a cantora Dalida, Louise Weber (chamada "La Goulue", dançarina do Moulin Rouge, imortalizada por Toulouse Lautrec); a tumba de Zola (seus despojos foram transferidos ao Panthéon em 1908), Adolphe Sax, o inventor do saxofone; os irmãos Sanson, executores de Louis XVI e Marie Antoinette; o escritor Alexandre Dumas, o bailarino russo Vaslav Nijinsky.
Iolanda Lopes de Abreu
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