terça-feira, 8 de novembro de 2011

OK! Vocês venceram!

VII - O "Tour dos Cemitérios", hoje, é para escancarar, de chic.  Vamos ao Panthéon, termo grego - Πάνθεο  (Ah que saudade das aulas de Grego, no Curso Clássico do Colégio Pedro II - Seção Norte/Engenho Novo - Rio de Janeiro!) que significa templo consagrado a todos os deuses.  Logicamente, ali não ficam "deuses dos novos tempos", mas os grandes homens de uma nação, no caso, a França, que a eles rende sua homenagem.


Localizado na Place du Panthéon, no alto da Colina de Ste-Geneviève, no coração do Quartier Latin - 5°  arr., o Panthéon é uma obra magnífica do século XVIII. Inicialmente um santuário, dedicado à Santa, ficou sob a batuta audaz de Germain Soufflot, que traçou os planos do novo edifício, a mando de Louis XV.

Registra aí as tumbas de notáveis que são encontradas no local.  Cada uma é um flash: Voltaire, Rousseau (aquele que deixou a frase célebre "O homem nasce bom, a sociedade é que o corrompe"), Soufflot, Maréchal Lannes, Lazare, Sadi Carnot, Marceau, Jean Moulin, do Deputado Baudin, dos escritores Victor Hugo, Émile Zola e Alexandre Dumas, Marcelin Berthelot, Louis Braille, Paul Painlevé, dos físicos Jean Perrin e Paul Langevin, Victor Schoelcher (que aboliu a escravatura nas colônias francesas, em 1848) e seu pai, Jean Jaurès, Félix Éboué, René Cassin (Pai da Declaração Universal dos direitos do Homem), Jean Monnet, Monge, Condorcet, Pierre Curie, Marie  Skłodowska Curie (Aguardem-me!  Ainda tenho muito o que falar desta polonesa fantástica  e sua contribuição, na condição de cientista, para a França e para o Mundo - Prêmio Nobel de Física) e muitos outros.

Ainda estão ali, os restos de 41 dignitários do Primeiro Império, homens de Estado, Generais, Cardeais, Cientistas, o Matemático Lagrange, o Explorador Bougainville, o homem de Finanças Perrégaux (primeiro presidente do Banco de França) e o legista Tranchet e tem um espaço reservado para mim, a "notória estrangeira" que ama a França e os franceses. rs.


Nota: Somente com a ajuda do Guide Vert foi possivel citar nomes de tantas personalidades importantes cujos restos mortais estão no Panthéon, porque há setores que mais parecem "vilas de tumbas", fechados por portões de ferro e  muits placas fixadas do lado de fora estão quase inelegíveis. 


Iolanda Lopes de Abreu



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