sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Uma longa viagem.

A longa viagem de retorno (as 11h 05 minutos de voo foram excelentes e  muito tranquilas), iniciada às 5h da manhã (meia-noite, no Rio de Janeiro), quando me levantei e comecei a me preparar, teve alguns percalços, mas felizmente o táxi (chamada agendada por telefone, ao anoitecer do dia 30), cujo motorista era um simpático e falante tunisiano, chegou pontualmente, às 6h 30min., para apanhar-me, e deixar-me, às 6h 55min., no CDG - Aeroporto Charles-de-Gaulle, situado a 23 km do centro de Paris e, a 20km, do prédio onde estava hospedada, no Bd. Haussmann, 8º arr.  Custo total: €60 (corrida -53 euros, mais 3 volumes grandes e pesados - 3 euros e gorjeta - 4 euros).
 
Fui logo para o check-in, porque o petite dejeneur eu já o fizera em casa e uma saca de mergulho eu já o embalara com filtro plástico.  Tendo direito a dois PC, o que significava dois volumes de 32kg cada, fiquei impossibilitada de despachar o terceiro volume, uma caixa grande que continha um luminária que me custara €50 (fantástica esta minha aquisição), pela qual cobravam-me €100.  Não obstante todos os argumentos (minhas duas malas pesavam 26kg e 16kg) e artifícios para despachar a minha preciosidade, foram em vão.  Somente quando, disse que estava dando de presente a caixa, para o funcionário da Air France, com os olhos cheios d'água, ele condoeu-se e pegou o volume, despachando-o, dizendo que era um cadeau.  Aliviada, fui deliciar-me com um expresso e um croissant aux raisins, no Paul.
 
Passagem pelos trâmites alfandegários com tranquilidade, compras no Duty free, com bastante calma, chamada para embarque e... espera de uma hora, dentro do avião, para decolagem.  Isto retardou o meu desembarque no AIG, onde o avião só pousou às 17h55min. Filas e mais filas para carimbar passaporte (Argh, Brasil!), espera interminável pelas malas e, finalmente, encontrar Roberto, uma pessoa muito especial, esperando por mim, com um sorriso lindo no rosto.   Chegamos em casa quase meia-noite, depois de dividirmos a direção: ele veio até o Graal, onde jantamos, e eu peguei o volante, dali até em casa.  Chegando em São Pedro da Aldeia, cochilei por segundos e saí da estrada, mas o desnível de piso despertou-me, graças a Deus, a tempo de puxar o carro para o asfalto.   Final de mais uma grande jornada. 
 
Iolanda Lopes de Abreu

 

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