terça-feira, 30 de agosto de 2022

E aconteceu no 20º arr.

Estávamos, nos idos de 2015, eu e uma conhecida que viajara comigo (argh), a Senhora Aparecida, de Cabo Frio,caminhando pelo Bd de Beleville, quando avistei, no nº 25, uma loja da rede Darty (excelentes lojas de eletrodomésticos e outros) onde entramos, para que eu comprasse memórias para minha máquina fotográfica. Eu estava meio impaciente, porque carregava peso de compras feitas no Bazar Beleville, localizado quase em frente à casa da Edith Piaff e não aparecia nenhum vendedor para atender-me. De repente, veio do fundo da loja um empregado, que olhou para o que eu carregava, mas passou adiante e foi ao encontro de um aparentemente comprador, tentando arrancar de suas mãos um encartado que eu não conseguia identificar o que era. Só um tempo depois, percebi que os empregados tinham visto o furto, pelas câmeras, por isso, não estavam fazendo atendimento. Logo logo entraram em luta corporal e o homem, ameaçando o empregado, foi colocado para fora da loja. Durante o entrevero, eu barrava para a Aparecida recuar para trás de uma gôndola e também tentava me proteger, com medo de que alguém sacasse de uma arma. por trás de um armário. Acabada a confusão, fiz o pagamento da minha compra e dirigimo-nos para a estação do Métro embarcando no M11, em direção à Place de la République. Ao sentar-me, já no vagão, dei por falta da sacola com as compras que fizera no Bazar. Imediatamente, saltamos na estação seguinte, Goncourt. Deixei a Aparecida ali, esperando, e retornei a Beleville, à loja da Darty. Logp ao entrar, a mocinha do caixa levantou a sacola, mostrando-a para mim. Eu a apoiara, junto aos meus pés, enquanto fazia o pagamento e, ainda muito nervosa, saíra da loja, esquecendo-a ali. Relato isto, para vocês perceberem que as coisas não são tão feias quanto muitos as descrevem, no 20eme. Afinal, havia outras pessoas na fila, atrás de mim, esperando para efetuar seus pagamentos. que poderiam ter carregado a bolsa.

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