Este blog não tem a pretensão de esgotar todo o assunto e dicas de Paris, mas vai mostrar a você, turista apressado(a), ou não, pinçando minudências,aqui e ali, que ela é muito mais fantástica do que já o disseram, em prosa e em verso, tantos que na Cidade Luz nasceram, viveram ou passaram, na condição de visitantes, objetivando facilitar a sua estada por lá e incentivando-o(a) a retornar uma infinidade de vezes.
terça-feira, 30 de agosto de 2022
E aconteceu no 20º arr.
Estávamos, nos idos de 2015, eu e uma conhecida que viajara comigo (argh), a Senhora
Aparecida, de Cabo Frio,caminhando pelo Bd de Beleville, quando avistei, no nº 25, uma
loja da rede Darty (excelentes lojas de eletrodomésticos e outros) onde entramos, para
que eu comprasse memórias para minha máquina fotográfica. Eu estava meio impaciente,
porque carregava peso de compras feitas no Bazar Beleville, localizado quase em frente
à casa da Edith Piaff e não aparecia nenhum vendedor para atender-me. De repente, veio
do fundo da loja um empregado, que olhou para o que eu carregava, mas passou adiante e
foi ao encontro de um aparentemente comprador, tentando arrancar de suas mãos um encartado
que eu não conseguia identificar o que era. Só um tempo depois, percebi que os empregados
tinham visto o furto, pelas câmeras, por isso, não estavam fazendo atendimento. Logo logo
entraram em luta corporal e o homem, ameaçando o empregado, foi colocado para fora da loja.
Durante o entrevero, eu barrava para a Aparecida recuar para trás de uma gôndola e também
tentava me proteger, com medo de que alguém sacasse de uma arma. por trás de um armário.
Acabada a confusão, fiz o pagamento da minha compra e dirigimo-nos para a estação do Métro
embarcando no M11, em direção à Place de la République. Ao sentar-me, já no vagão, dei
por falta da sacola com as compras que fizera no Bazar. Imediatamente, saltamos na estação
seguinte, Goncourt. Deixei a Aparecida ali, esperando, e retornei a Beleville, à loja da
Darty. Logp ao entrar, a mocinha do caixa levantou a sacola, mostrando-a para mim. Eu a
apoiara, junto aos meus pés, enquanto fazia o pagamento e, ainda muito nervosa, saíra da
loja, esquecendo-a ali. Relato isto, para vocês perceberem que as coisas não são tão feias
quanto muitos as descrevem, no 20eme. Afinal, havia outras pessoas na fila, atrás de mim,
esperando para efetuar seus pagamentos. que poderiam ter carregado a bolsa.
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