sábado, 27 de julho de 2024

Num balão cativo, a pira olímpica.

        A Vila Olímpica e todos os que ali estão concentrados, despertou hoje, ainda embalada pelas doces recordações do dia de ontem, com a triste notícia do falecimento do Técnico Lionel Elika Fatupaito, da equipe de boxe de Samoa.  Ele sofreu uma parada cardíaca e morreu na Vila, neste sábado.  Recebam, equipe e familiares do desportista, os votos de pesar desse blog.  Que o Bondoso Deus console a todos e mantenha o espírito olímpico elevado. 

             O blog www.parisoamorestanoar.blogspot.com repudia a pu-blicação de post racista, pelo Ministério do Esporte do Brasil, com a imagem de um macaco conduzindo a embarcação do nosso país, em referência à nossa delegação.  Já houve retratação, mas esse blog frisa não admitir quaisquer ofenças, escritas ou verbais, seja da ordem de cor, raça, religião ou outra qualquer.  Isto muito nos entristeceu, justo em momentos onde só a alegria e o amor deveriam imperar. 

            De destacar a belíssima e firme apresentação da cantora  Celine Dion, que sofre, há mais de dois anos, da Síndrome da Pessoa Rígida (doença incurável), cantando, em homenagem a Edith Piaff, o Hino ao Amor - Hymne à l'Amour.


              O Hino Olímpico foi interpretado por 60 membros do Coral da Radio France, acompanhados por 90 músicos da Orquestra Nacional de França, propagando o espírito olímpico.

           Como nem tudo pode ser perfeito, exemplificativamente o espetáculo de balé aéreo, a bandeira olímpica foi hasteada de cabeça para baixo (alguém teria providenciado esta gafe, fazendo a dobradura da bandeira, de forma errônea?).

            Relembrando números: 300 mil espectadores, 205 delega- ções e 85 embarcações.  80 telões permitiram que, mesmo de longe, o público acompanhasse o desfile de modas e a apresentação dos dançarinos na Pont d'Iena.

                Devido às fortes chuvas, os skatistas ficaram impedidos de
apresentar suas performances, sobre uma pequena réplica dos Jardins de Versailles, montada sobre o Sena.

        Eu, particularmente não gostei e achei desnecessária a apresentação de de Drag Queens representando uma paródia do quadro A última Ceia, de Leonardo da Vinci, mas amei a amazona, em seu cavalo de ferro (era uma policial), cavalgando sobre as águas do Sena.


                O barco da Grécia abriu o desfile das delegações, a partir da Pont d'Austerlitz (inaugurada em 1805 - recebeu esse nome em homenagem à Batalha de Austerlitz, que foi um dos combates mais importantes e decisivos das Guerras Napoleônicas), sendo de destacar os barcos enormes que conduziam as delegações dos Estados Unidos da América e da França.  Mas a emoção e alegria dos atletas, de todos os  barcos, foi constante.  Fantástico o Barco dos Atletas Refugiados.  Nada foi esquecido.



                    A pira olímpica, acessa por Teddy Rinner, judoca bicampeão olímpico e Marie Jososi Perec, medalhista olímpica no atletismo, foi acesa na base de um balão cativo que foi elevado, no Jardin des Tuilleries e será apagada no dia 11 de agosto, quando do encerramento dos Jogos.



Deixo mais uns registros do evento. 

A cantora lírica Axelle Saint-Cirel cantando a Marselhesa, no telhado do Grand Palais.




















                 






            

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