Este arrondissement é pequeno, mas tem peculiaridades que muito me agradam e já fiquei hospedada por aqui, no hotel Ibis, da Rede Accor, por duas vezes consecutivas. Exemplificando, a Rue d'Alésia é uma das poucas ruas de Paris com o nome de uma derrota francesa (gaulesa) - A Batalha de Alésia - e ela percorre toda a extensão leste/oeste do 14º, começando na Rue de Tolbiac.
Nesta rua e no seu entorno, encontramos um gueto chinês. Mon Dieu! Entrar nas lojinhas e
achar de tudo um muito. Diferentes, as ofertas das que aparecem aqui no Brasil. Produtos de melhor qualidade.
Mas, vamos à parte turística, que é o que mais interessa. Saindo do hotel, logo após o café da manhã, pegar o M4 (tb através de uma das suas conexões - M6, M7, M12 - em direção a Mairie de Montrouge, para desembarcar na estação Porte d'Orléans e caminhar. para a esquerda, pelo Bd. Jourdan, mantendo-se sempre à esquerda, até encontrar o Parc Montsouris. Ao longo do Boulevard, passa o T3a (cujas estações mais próximas do parque são a Montsouris e a Cité Universitaire. Cruzando o parque, passa o RER B (estação no parque, Cité Universitaire). O Parc Montsouris fica ao sul de Paris, abrangendo 15 hectares, possuindo um grande lago, muitas e incontáveis árvores, extensos gramados, pontes, um restaurante, um observatório meteorológico etc. Gostaria de discorrer aqui sobre ele, desde sua inauguração, em 1869 (do tempo de Napoleão Bonaparte e do engenheiro Haussmann), até os dias atuais, mas teria de escrever laudas e laudas, para esgotar o assunto. Sugiro que acessem o link https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Montsouris, no Google, para maiores informações. Tenho certeza de que ficarão surpresados, afinal o parque é todo "artificial".
Saindo do parque, atravessem o Boulevard e, no nº 17, encontrarão a Cité Internationale Universitaire de Paris, a CIUP, enooooooorme - realmente uma cidade dentro de uma cidade. Resultado de um projeto de residência para estudantes do mundo inteiro, iniciado em 1920. A primeira vez em que lá estive, bati papo com um simpático jardineiro de meia idade, português, que naquele momento regava os jardins e, sabendo-me brasileira, parou seus afazeres para explicar-me e mostrar-me, nos mínimos detalhes, as divisões de áreas, incluindo salas de aulas, biblioteca, refeitórios e alojamentos, por países, levando-me até ao dos brasileiros. Fiquei encantada.
Ainda no 14º arrondissement, encontramos o Cemitério Edgard Quinet - de Montparnasse (3 Boulevard Edgard Quinet), o segundo maior de Paris, muito visitado também por turistas do mundo todo, porque ali foram enterrados: Jean-Paul Sartre, Guy de Montpassant, Charles Baudelaire, Julio Cortaz, Serge Gainsborrourgh, Simone Beauvoir e outros. É o grande cemitério que podemos avistar do topo da Tour Montparnasse.
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